O mais recente reforço do nosso Sporting é Sinama Pongolle, avançado de 25 anos, internacional Francês que foi contratado por 3 anos e meio ao Atlético de Madrid por 6,5 milhões de euros (a 2ª maior contratação de sempre dos Leões depois de Tello).

Como se sente por estar no Sporting?
– Muito bem e muito contente. O Sporting é um Clube grande e eu estou aqui com muita fé e muita vontade de mostrar todo o meu valor aos seus sócios e adeptos.
– Como se define como jogador?
– Sou um avançado que, depois de passar por Madrid posso jogar em mais posições. Penso que as minhas características são o facto de jogar bem de cabeça, a velocidade e a força. E marcar golos, claro.
– O que já conhece do Sporting?
– É uma equipa que tem nome na Europa e em todo o mundo; pela sua história e pela sua cultura. É um Clube é muito grande que não tem estado a atravessar a sua melhor fase. Sei que venho para uma equipa muito jovem e conheço alguns jogadores; o Liedson é um avançado muito bom, que leva a equipa para a frente e o jovem «capitão», Moutinho, que, apesar da sua idade, já é um exemplo. Acredito que vamos fazer uma boa segunda parte de época, terminando-a da melhor maneira possível.
– Que promessas deixa aos sócios do Sporting?
– Que vou defender as cores do Sporting da melhor maneira possível. Estou muito orgulhoso de estar aqui e, com trabalho, vou mostrar porque é que apostaram em mim. Não serei eu, sozinho, a melhorar as coisas todas. Serei só mais uma opção do treinador e, neste momento, o meu grande objectivo é adaptar-me o mais depressa possível ao futebol português, à cidade e ao idioma.

'Não é impossível ir à selecção'

– A vinda para o Sporting poderá ajudá-lo a regressar à selecção e a chegar ao Mundial da África do Sul?
– O Campeonato português é um campeonato importante. Muitos dos grandes jogadores que actuam na Europa, já passaram pelo futebol português. Se o meu único objectivo fosse chegar ao Mundial, poderia ter ido jogar para França, onde teria muito mais visibilidade para o seleccionador francês. Ainda assim, acredito que, se as coisas me correrem bem, e à equipa, não é impossível ser chamado à selecção. Mas o mais importante é que estou num grande Clube; só tenho pena de não poder actuar na Liga Europa – por já ter actuado na Champions pelo Atlético – ainda mais por ser frente ao Everton, o grande rival do Liverpool, onde passei três anos da minha carreira.

in "Jornal Sporting"